PORTO DA FOLHA
Porto da Folha é um município brasileiro do estado de Sergipe; localizado na mesorregião do sertão sergipano e na microrregião sergipana do sertão do São Francisco, estando a uma altitude de 38 metros.
Sua população estimada em 2004 era de 26.787 habitantes.
Possui uma área de 877.301 km².
As terras onde se acha Porto da Folha a princípio pertenceu a Santo Antônio de Vila Nova (atual Neópolis), posteriormente a Santo Antônio do Urubu de Baixo (atual Propriá).
Em novembro de 1807, Antônio Gomes Ferrão de Castelo Branco registrou seus títulos imobiliários na Comarca de Propriá, declarando ser de 30 léguas a extensão de suas terras, latifúndio que constitui o morgado de Porto da Folha. Porém, quem colonizou as terras de Porto da Folha foi TOMÁS BERMUDES, fundando um curral e fazendo amizade com os índios.
“A fazenda Curral do Buraco originou a Povoação do Buraco, que em 19 de fevereiro de 1841 passou a se chamar Nossa Senhora da Conceição de Porto da Folha” informa a Enciclopédia. Até hoje quem nasce em Porto da Folha é conhecido por buraqueiro. Os moradores mais antigos acreditam que o nome “Buraco” surgiu porque a cidade é cercada de morros, dando a impressão de que fica em uma baixada.
Porto da Folha possui uma rica história e importante cultura. Inclusive os municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo também fizeram parte do município de Porto da Folha até que ganharam suas emancipações políticas.
TRIBO XOCÓ
UMA DAS RELÍQUIAS DA REGIÃO
Após esta breve caracterização dos Tupinambás, ilustrando os povos indígenas que viviam em Sergipe à época da conquista, falemos um pouco sobre os Xocó, comunidade de índios que representa, no Estado, a reduzida parcela dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil.
Vivendo na Ilha de São Pedro, município de PORTO DA FOLHA, os Xocó integram o contingente de aproximadamente 300.000 índios que vivem no Brasil atualmente. Quando no séc. XVII, padres capuchinhos fundaram uma missão às margens do rio São Francisco; reuniram ali índios de diferentes etnias, dentre as quais, a dos Xocó.
A ocupação da área por fazendeiros motivou a fuga dos índios, contudo, parte dos Xocó permaneceu na região vivendo na área denominada Caiçara, de onde também acabaram sendo expulsos pelos novos ocupantes.
Em 1978 os Xocó tiveram reconhecido seu direito de posse das terras, da qual somente receberam uma parte enquanto lutam na justiça pela recuperação do restante da Caiçara ainda ocupada por fazendas, os cerca de 250 índios que compõem a tribo praticam a pecuária existente, a pesca, a cerâmica e o cultivo de gêneros alimentícios.
A importância da pecuária no movimento da colonização sergipana está marcada pelo nome de povoações, hoje cidades, que começaram a destacar-se no decorrer do séc. XVIII, por causa da atividade, como foi o caso de Campos do Rio Real (Tobias Barreto); Malhador; Curral das Pedras (Gararu); Campo do Brito e outras que, embora não tenham recebido nomes que lembrem a criação de animais, também tiveram sua origem ligada à pecuária. Foi essa a origem de Riachão do Dantas, Simão Dias, Aquidabã, Nossa Senhora da Glória e Porto da Folha.
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→ Antônio Pereira Feitosa .....
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→ Antônio de Loureiro Feitosa .....
→ José Júlio Nunes de Santana Gomes .....
→ José Júlio Nunes de Santana Gomes .....
→ Manoel Gomes de Freitas .....
→ Manoel Gomes de Freitas .....