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ACIDENTE QUE VITIMOU AS IRMÃS MIRIAM E MARIA

07 de setembro de 2014

Um domingo de muita tristeza e revolta em Porto da Folha. 

 

Mirian e Maria (nas laterais)

 

          Eu estava na cidade quando de repente, ao entardecer, se espalhou a notícia do trágico acidente que vitimou as irmãs Mirian (82 anos) e Maria José (com 71 anos de idade). O fato ocorreu ali na Rua Pedro Alves da Rocha defronte ao bar da viúva do finado Jaime, momento que as duas irmãs estavam sentadas em frente sua casa aguardando a passagem do desfile cívico do dia 7 pelas escolas locais. Este acidente pode ser classificado como um dos mais chocantes desastres vistos em Porto da Folha. 

          O trânsito naquela rua estava interditado, mesmo assim o jovem gloriense, de nome Jorge Carlos, tentou passar pela praça da matriz com seu automóvel Volkswagen, modelo gol. Quando este chegou às proximidades do bar de Hercílio, ali havia guardas que impediram a passagem do veículo pela praça. Então o rapaz retornou em macha ré numa velocidade considerada excessiva até o exato ponto que se achavam as duas irmãs. Por infelicidade ou consequência do destino, ele tentou ali converter o automóvel para seguir em direção a rua de cima, momento que perdeu o controle e subiu de ré na calçada imprensando as duas anciãs contra a parede. Quando percebeu o desatino cometido, o motorista tentou se evadir do local, mas foi impedido por populares. Dentro do veículo havia várias garrafas de bebidas. O condutor, aparentemente embriagado, foi imobilizado por populares e entregue à polícia, que o encaminhou à delegacia minutos depois do acidente. 

Dr Albino socorrendo uma das idosas atropela.

          Quando cheguei ao local ainda avistei Dr. Albino tentando salvar a vida de uma delas. A outra, aparentemente desfalecida, já havia sido levada pela ambulância. Posteriormente Miriam também foi encaminhada ao hospital, mas infelizmente não resistiu e veio também a óbito.

Presenciei o sepultamento de ambas, que se deu no dia seguinte na presença de grande número de pessoas a lamentar o ocorrido. 

Por Joaquim Santana em setembro/2014