Sua versão do navegador está desatualizado. Recomendamos que você atualize seu navegador para uma versão mais recente.

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GUARANY

 

  

HISTÓRICO 

Fundado em 1 de Janeiro de 1940, o Guarany era composto por jovens daquela época tendo como um dos seus fundadores o Sr. Maneca Siriaca. 

Defendendo as cores verde e branca, foi o primeiro time de Porto da Folha a ser constituído por uma direção e por um quadro de sócios. O estatuto do clube foi feito em 1979 pelo então presidente Genildo que era atleta do clube e filho de seu Maneca Siriaca. O clube foi profissionalizado em 1988, ano que foi Campeão Sergipano da Segunda Divisão na época administrado por Luiz Gonçalves Lima (Luiz Negrinho). 

A Associação Atlética Guarany, como é oficialmente conhecida, já teve vários momentos difíceis como qualquer outro clube do interior sergipano, mas um dos momentos mais difíceis foi quando um ex-funcionário recorreu à justiça para receber seus vencimentos atrasados e como o clube não tinha condições de efetuar o pagamento, teve pela justiça seus bens penhorados para quitar o pagamento com o referido funcionário. 

Na época a direção convocou a sociedade portofolhense e os torcedores do clube, sendo criado o Título de Sócio Proprietário onde cada torcedor teria uma parte do patrimônio do clube. Foram vendidos vários títulos do terreno que hoje é a sede social do clube, sendo cadastrados em torno de 100 torcedores proprietários, de modo que a dívida foi paga e hoje a sede do clube ainda existe, só que seus proprietários são os próprios sócios do clube. Um dos fundadores do clube recreativo do Guarany foi o Sr. Ivo Barros. 

O Guarany começou a participar do Campeonato Sergipano da Segunda Divisão na década de 80 onde, com atletas da própria cidade e das cidades vizinhas, foi Campeão da Segunda Divisão. Em 2009, o clube disputou a Primeira Divisão do Campeonato Sergipano de Futebol, se mantendo na mesma até 2013 e reconquistando a vaga em 2015. 

  

 

TRIBO XOCÓ

UMA DAS RELÍQUIAS DA REGIÃO

 

     Após esta breve caracterização dos Tupinambás, ilustrando os povos indígenas que viviam em Sergipe à época da conquista, falemos um pouco sobre os Xocó, comunidade de índios que representa, no Estado, a reduzida parcela dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil.

     

 

     Vivendo na Ilha de São Pedro, município de PORTO DA FOLHA, os Xocó integram o contingente de aproximadamente 300.000 índios que vivem no Brasil atualmente. Quando no séc. XVII, padres capuchinhos fundaram uma missão às margens do rio São Francisco; reuniram ali índios de diferentes etnias, dentre as quais, a dos Xocó.

      A ocupação da área por fazendeiros motivou a fuga dos índios, contudo, parte dos Xocó permaneceu na região vivendo na área denominada Caiçara, de onde também acabaram sendo expulsos pelos novos ocupantes.

     Em 1978 os Xocó tiveram reconhecido seu direito de posse das terras, da qual somente receberam uma parte enquanto lutam na justiça pela recuperação do restante da Caiçara ainda ocupada por fazendas, os cerca de 250 índios que compõem a tribo praticam a pecuária existente, a pesca, a cerâmica e o cultivo de gêneros alimentícios.

 

          A importância da pecuária no movimento da colonização sergipana está marcada pelo nome de povoações, hoje cidades, que começaram a destacar-se no decorrer do séc. XVIII, por causa da atividade, como foi o caso de Campos do Rio Real (Tobias Barreto);  Malhador;  Curral das Pedras (Gararu); Campo do Brito e outras que, embora não tenham recebido nomes que lembrem a criação de animais, também tiveram sua origem ligada à pecuária. Foi essa a origem de Riachão do Dantas, Simão Dias, Aquidabã, Nossa Senhora da Glória e Porto da Folha.